terça-feira, 11 de outubro de 2011

ALIMENTAR



ALIMENTAR

Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira:
- Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau.
O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando.
Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu:
- Aquele que eu alimento mais freqüentemente …
(autor desconhecido)
***
Seja nosso perfil o da paz, mas não ignoremos os lobos do homem que tem origem nele próprio. Não viemos ao mundo prontos e isso nos dá um certo alívio quando pensamos das razões da existência e nos deparamos com os nossos medos e defeitos. Um grande entrave no nosso crescimento como ser vivente honrado e pensante é o medo de encarar nossas fraquezas atreladas na intimidade dos nossos neurônios e por isso, por vezes, nem iniciamos a caminhada, imperando a insensatez que mais ferem a nós mesmos.
Dissimulamos e aprontamos como estivéssemos na infância da nossa existência e deixamos discussões mais acaloradas para ocasiões futuras.
Outros lobos forasteiros também nos rondam e fazem com que a dificuldade apareça de toda parte. Preconceitos, arrogância, desdém, inveja, repugnância gratuita, que além do amor, fazem parte daimensa selva em que vivemos. Nem mesmo a religião, que quase tudo ensina neste mérito, faz com que a pessoa se tranforme integral e definitivamente no seu convívio social rotineiro e as lições aprendidas ficam esquecidas facilmente porta a fora dos templos.
Bastam aos lobos que nos assombram, empreender recursos de voltados ao nosso fortalecimento moral. Muitos optam por conseguí-lo num livro encantado qualquer de autoajuda, outros buscam conselhos e outros simplesmente não fazem nada esperando como um barco à deriva, as intepéries dos ventos.
Autoajuda é mirar-se, é sentir o reflexo estudando poro a poro nossas incorreções e inconsequências íntimas, munidos do combustível inadiável do otimismo, com uma simples dose de paciência e extrema paixão pela perseverança.
A razão da vida está na relação das responsabilidades que nos afetam e que aparentemente são arbitradas pelo temperamental senhor destino. Transpor os obstáculos não é a melhor e verdadeira forma de encarar e enriquecer com a oportunidade encontrada, mas sim, perfurá-los, rasgá-los, encontrar brechas, sobremaneira a ensinar ao mundo as suas estratégias e descobertas particulares utilizadas, a fim de inspirar coragem no futuro dos homens.
O mundo é um dinâmico aprendizado e tal só acontece na realização de provas simultâneas e diárias.
Autor: Valter Brito

Um comentário:

  1. Parabéns, por suas postagens!
    Grande abraço!
    Rita Souza.

    http://igtmetroiv.blogspot.com/

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